Victor Maia joga nas onze e mostra porque é considerado um dos grandes nomes do teatro musical brasileiro
Com apenas 33 anos, o ator, coreógrafo, produtor e cantor Victor Maia tem um extenso currículo de sucessos. Ele começou no teatro amador ainda pequeno, com apenas 5 anos.
– Aos oito, estreei meu primeiro musical profissional, dirigido por Henriqueta Brieba. A partir daí, me aprofundei nos estudos, me formei na UNIRIO no curso de licenciatura em artes cênicas e, em 2009, estreei profissionalmente no circuito teatral musical, no espetáculo “Esta é a Nossa Canção”, do original “They’re Playing Our Song” (Broadway, 1978), dirigido por Charles Randolph-Write – completa.
Hoje, ele já tem grandes sucessos em sua carreira no teatro como: “Ou Tudo Ou Nada” (The Full Monty), que lhe rendeu o prêmio Botequim Cultural como melhor ator coadjuvante em 2016; “Simbora – A História de Wilson Simonal”; “Quase Normal” (Next To Normal), com o qual teve duas indicações como melhor ator coadjuvante em 2014 (Prêmio Bibi Ferreira e Prêmio Cenym); “Alô Dolly!” (Hello Dolly!), ao lado de Marilia Pera e Miguel Falabella; “A Aurora da Minha Vida – Um Musical Brasileiro”, dirigido por Naum Alves de Sousa, entre outros.
– Destaco “Quase Normal” como um trabalho especial, pois foi a primeira vez que tive um personagem de destaque dentro de uma obra e por ser um espetáculo musicalmente e teatralmente difícil, que me exigia muito como artista. Foi um excelente desafio – diz Victor.
Em 2016, ele teve o prazer de trabalhar com Wanderléa em “60! Década de Arromba”, que encerrou uma temporada de sucesso recentemente em São Paulo. Além de integrar o elenco do musical, foi coreógrafo e diretor de movimento.
– Wanderléa é a artista mais generosa que eu já vi na minha vida. Ela está sempre disponível, atenta, interessada. Sabe ouvir críticas, conselhos artísticos dentro do espetáculo. Ela tem 50 anos de carreira! E ainda assim está ali em prol da perfeição. Disposta a emocionar noite após noite aquelas pessoas da plateia, com o mesmo brilho no olho e sorriso acolhedor – diz.
Victor, além disso, tira tempo para gravar o quadro “Lata Velha” do Caldeirão do Huck. Há 6 anos, ele é o coreógrafo que ajuda as pessoas a alcançarem seus sonhos de reaver o carro todo renovado.
Para finalizar, o ator vive mais um desafio em “Ayrton Senna, o Musical”, onde interpreta o personagem denominado “o engenheiro.
– Ele entra na história de forma sorrateira e o meu desafio é deixar a plateia com uma interrogação na cabeça até quase o final do espetáculo sobre ele – revela o ator.