Henrique Vieira traz “O amor como revolução”

Em tempos de discutir o amor, não como sentimento, mas como atitude, Henrique Vieira sobe aos palcos do Teatro Carlos Gomes, a partir do dia 21 de novembro, para incarnar este instrumento potente levando-o a uma reflexão 
 
O espetáculo “O amor como revolução” traz um caminhante, peregrino e viajante ao teatro para demonstrar o poder renovador do amor que, traduzido em atitudes generosas com o próximo e compromisso com a dignidade humana, se constitui como uma força criadora de uma sociedade mais justa, fraterna e livre de preconceitos. 
O monólogo passa por lembranças singelas da infância, a descoberta de uma doença grave que apresenta o desamparo da vida, a conquista da negritude como afirmação de potência revolucionária e o apontamento de um mundo atravessado por um amor ético e emancipador. Tudo com delicadeza, toques poéticos e muita imaginação!  A temporada será de 21 de novembro a 15 de dezembro, no Teatro Carlos Gomes.
 
“O amor como revolução” é um desafio necessário em nossos tempos, trata-se de um chamado para transformarmos o amor em atitudes concretas que ultrapassam nossa própria existência. Vivemos em uma sociedade competitiva, com perda de laços de comunhão, afeto e solidariedade. O desespero e a desesperança vêm tomando conta de muitos corações.  Nesse monólogo o teatro é mais uma vez utilizado para provocar reflexão, mobilizar afeto e compartilhar esperança.
 
Trata-se de um monólogo que compreende que por trás de muitos discursos de ódio existem individualidades inseguras e com medo. Por isso a importância de antes de olhar para fora, e ao mesmo tempo ter a coragem de olhar para dentro e assim reconhecer o desamparo que atravessa a condição humana.  Do encontro com a dor vem as primeiras reflexões sobre o sentimento de desamparo e de solidão do ser humano. Expectativas ilusórias, frustrações cotidianas, desejos reprimidos, tudo isso pode alimentar o ódio e impedir uma vivência mais plena e feliz. Aceitar que os conflitos fazem parte de quem somos pode, paradoxalmente, nos tornar capazes de ações potentes de amor. O caminhante da peça se propõe a compartilhar com o público o seu desamparo, seu encontro com a dor do mundo!
 
“Amantes, o amor é um caminho que se faz ao amar!”
 
No palco é apresentado não o amor fixo em palavra, emoções ou sensações, mas o amor que se incarna. O amor não é um sentimento ou emoção, mas é sobretudo uma atitude, uma decisão e um modo de viver. Não é algo vazio, privatizado ou exclusivamente romântico, mas uma força que nos humaniza, nos sensibiliza e nos faz comprometidos com a dignidade humana e com tudo aquilo que existe. O amor que se incarna e se materializa em atitudes cotidianas. Uma decisão de vida, que amplia o olhar, quebra preconceitos e vai além de mecanismos que rotulam pessoas. Amor que cria empatia à existência do outro, que transforma muros em pontes, que converte o rótulo ao rosto. Ele é insubmisso diante de tudo que maltrata a vida. Aqui elege-se o amor como ímpeto originário, que nos leva a compartilhar a vida para produzir direitos iguais e uma paz fruto da justiça. Não a paz do silenciamento, do sequestro da liberdade e da imposição de uma ordem opressora. Mas a paz que é fruto das reparações históricas, da equidade e do bem comum. Tudo no monólogo aponta para estes valores a partir de uma linguagem delicada, de um bate papo íntegro sobre a vida e de memórias cotidianas. 
 
SERVIÇOS:
O AMOR COMO REVOLUÇÃO
Temporada: De 21 de novembro a 15 de dezembro de 2019
OBSERVAÇÃO PARA HORARIOS DIFERENCIADOS:
                           De 21/11 a 01/12 – Quinta a Sábado às 19h e Domingo às 18h
                           Dia 06/12 – Sexta às 19h
                           De 07/12 a 14/12 – Sábado às 19h e Domingo às 18h
Teatro Carlos Gomes
Praça Tiradentes nº 19 – Centro – Rio de Janeiro
Capacidade: 677 pessoas
Classificação: 14 anos
Telefone: 21 2215-0556/ 2232-8701
Gênero: Monólogo
Duração: 70 min
Classificação: 14 anos
Ingressos: Inteira R$ 40,00 / Meia R$ 20,00
 
FICHA TÉCNICA
Texto e atuação: Henrique Vieira
Participação: Miguel Ângelo, Luanda Maia e Duo Pretas – Ana Lia e Sulamita Lage
Direção: Rodrigo França
Direção Musical: Sulamita Lage
Direção de Produção: Fábio França e Mery Delmond
Preparação de ator: Tatiana Tibúrcio
Direção de Movimento: Kennedy Lima
Cenário: Wanderley Gomes
Figurino Ateliê Ms.Vee
Iluminação: Pedro Carneiro
Designer e Audiovisual: Rafaela Lira
Animação: Juliana Barbosa
Engenharia de Som: Marcelo Moacir
Assessoria de Imprensa: Alessandra Costa / Duetto Comunicação
Prodrutor de conteúdo: João Paulo Gouveia
Visagismo: Viviane Santos e Bruno Finizola 
Cenotécnico: Marcelo Dias
Contrarregragem: Cristiane Morilo
Carpintaria Cênica: Fábio Christiano
Fotografia: Júlio Ricardo da Silva
Assessoria Jurídica: Fabiana Netto
Produtor Executivo: Luiz Henriques
Produtores associados: Lázaro Ramos, Henrique Vieira e Rodrigo França
Realização: Diverso Cultura e Desenvolvimento 
 
 
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