Grupo Awurê faz crowndfunding para lançar EP e clipe

O grupo Awurê lança a partir de hoje, 16 de Outubro, e mantém no ar até 15 de Dezembro uma vaquinha virtual (https://benfeitoria.com/awure) para arrecadar fundos e preparar o seu primeiro EP com seis músicas inéditas e videoclipe. Tocando ritmos africanos e brasileiros, o grupo formado por Fabíola Machado, Arifran Jr., Anderson Quack e Pedro Oliveira resgata a ancestralidade e combate a intolerância com arte. Homônima ao nome do grupo e do EP, a música de trabalho é composição da cantora e compositora Teresa Cristina em parceria com Raul di Caprio. A estreia do grupo na indústria fonográfica conta ainda com uma canção inédita de Altay Veloso.

“Este EP será a consolidação de todo o nosso trabalho, desenvolvido ao longo desses quase três anos. É a convergência de toda forma de amor, emoção e a alegria gerada em nossos encontros, e um canto de luta e autoafirmação”, adianta Arifran. “Pretendemos levar para o nosso público a festa, os tambores, a celebração da beleza e da importante influência africana na construção da identidade cultural do nosso país”, pontua.

Contando com nomes de peso já no primeiro EP, o grupo entende essa sinergia como algo ancestral. “O reconhecimento pelo nosso trabalho nasce do alinhamento das energias ancestrais que nos trouxeram até aqui, resultando nesta linda arte do encontro e identificação. O grande Altay Veloso tem sido uma bússola pra gente. Um grande mestre que, além de apostar, acredita no nosso som e com isso nos têm dado o carinho necessário e todo o suporte profissional. Um padrinho!”, celebra.

O termo ioruba Àwúré faz menção e desejo de boa sorte, bênçãos e prosperidade. Constituído na pluralização oriunda por diversos estilos musicais como Samba, Ijexá, Jongo, samba de roda e toques de candomblé, o Awurê nasceu em janeiro de 2017, em Madureira, de um encontro despretensioso entre amigos músicos de diferentes influências, cuja trajetória se estabelece forjada na importância e na beleza de todo legado africano, onde o povo negro se sente pertencente a todo o processo. Desde então, além de uma roda de samba mensal no Quintal de Madureira, o grupo já se apresentou em espaços como Teatro Oi Casagrande, Teatro Rival, Teatro da UFF, Solar dos Abacaxis, Museu Capixaba do Negro, Prêmio Atabaque de Ouro, entre outros. 

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